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Brasão da Diocese de Tianguá

Escudo de sinopla (verde), mantelado de goles (vermelho), com bordadura de jalde (ouro). Uma faixa ondeada de argente (prata) com três ondas de blau (azul) em contrachefe, e encimada de um sol radiante e flamejante carregando uma hóstia de sua cor e sobre esta o monograma “IHS”, sobreposta a letra “H” de uma cruz e três cravos postos em pala, tudo de goles(vermelho). Sobre o mantelado, à destra, três flores-de-lis de argente (prata) postas uma e duas; à sinistra umpergaminho aberto carregando o monograma “AM” de blau (azul). Sobre a bordadura circulam doze copas de carnaubeiras, cada uma em forma de cruz, tudo de sinopla (verde). Como timbre uma mitra de jalde (ouro) forrada e adornada de goles (vermelho), com duas ínfulas, franjadas,de jalde (ouro), com uma cruz de goles(vermelho) em ponta. Passadas em aspa, por trás do escudo, à destra, a cruz episcopal de ouro, com as pontas treboladas e sobre elas um rubi, e à sinistra o báculo pastoral de jalde (ouro), com um rubi em sua ponta torcida. Sob o escudo um listel de argente (prata) forrado de goles(vermelho) com a legenda "DIOCESE DE TIANGUÁ" em sable (negro).

Interpretação

O escudo indica as três regiões da diocese: o verde representa a região serra onde está a sede e simboliza a vida biológica; as ondas representam a região litoral e simbolizam a vida divina recebida no batismo; e as carnaubeiras sobre a borda dourada aludem à região sertão e ao Nordeste brasileiro onde está situada a Diocese e simbolizam os apóstolos, a comunhão e a perseverança na missão.
O sol radiante com o monograma de Cristo e os cravos – peça heráldica símbolo dos padres jesuítas – lembram os inícios da evangelização da Ibiapaba efetuada por estes missionários. Adentrando pelo litoral, enfentaram o desafio de levar o anúncio da salvação até os limites do martírio simbolizado pelo vermelho do sangue que derramaram, regando as primeiras sementes do Evangelho lançadas nestas terras. Simbolizam, ainda, a Eucaristia,alimento e fortaleza dos que recebem a fé, no anúncio e testemunho de Cristo, como verdadeiros discípulos missionários prontos a darem a vida em favor dos irmãos.
Três flores-de-lis presentes no brasão do papa Paulo VI, foram reproduzidas para fazer memória do pontífice que criou a Diocese; como no brasão papal, elas representam a fé, a esperança e a caridade.
O pergaminho de prata carregando o monograma azul, simbolizam Sant’Ana e Maria unidas pelo mistério da Palavra. Sant’Ana transmite a Palavra da esperança, e Maria gera e apresenta ao mundo a Palavra que se fez carne.
A cruz, o báculo e a mitra tipificam o brasão de uma diocese; foram postos em ouro para simbolizar a generosidade e o ardor da missão, e adornados de vermelho para indicar a participação da Igreja no sacrifício de Cristo para a salvação do mundo.

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Brasão do Bispo de Tianguá

Escudo Eclesiástico pleno, de ouro, com uma cruz adestrada de vermelho sobre uma “chapada” com declive à sinistra, em “contra-chefe”, de verde. Ao centro da cruz um coração flamejante circundado de espinhos, tudo de ouro; ferido à sinistra, dele brotam, ao centro do escudo, doze gotas de sangue ao natural. Ao lado da cruz um lírio branco aberto, com haste de verde e duas folhas do mesmo, posto do cantão esquerdo ao flanco. Como timbre o chapéu prelatício com cordões e borlas de verde, em número de doze dispostas seis por parte na ordem um, dois e três. O conjunto pousa sobre uma cruz hastil de ouro. Como divisa, num listel de ouro, forrado de vermelho, a legenda: “ZELUS DOMUS TUAE COMEDIT ME”  em letras maiúsculas de preto.