Páscoa: “O homem velho foi sepultado, o homem pecador deve ser deixado para trás”
A Vigília Pascal do Sábado de Aleluia (11) e a Santa Missa Domingo de Páscoa (12) foram celebradas virtualmente nas redes sociais da Diocese de Tianguá pelo bispo Dom Francisco Edimilson
O período pascal é o mais forte de todo o ano, pois representa a passagem de Cristo da morte à vida. Na Diocese de Tianguá, as celebrações ocorreram na Capela São José e foram transmitidas para os fiéis através do Facebook e Instagram. Durante as celebrações, o bispo Dom Francisco Edimilson retratou aos fiéis sobre o significado do tempo pascal.
Na celebração da Vigília Pascal, no Sábado de Aleluia, que ocorreu em 11 de abril, data que antecede a Páscoa do Senhor, o bispo expressou em sua homilia o tempo onde a vida triunfou. “Uma noite de um simbolismo muito profundo e que nos convida a contemplar a vitória de Cristo”, disse.
Em seu pronunciamento, o bispo de Tianguá relaciona a morte vencida como sinal de portas do paraíso abertas para a humanidade, uma vez que estavam fechadas pelo pecado. “A morte vencida é sinal de que o príncipe deste mundo outrora cantando vitórias foi destronado, foi vencido, as portas do paraíso se aberto para nós, tinham sido fechadas por causa do pecado, anjos guardavam as portas para que não entrássemos, mas em Cristo essas portas foram abertas, escancaradas e agora a humanidade em Cristo alcança o privilégio de participar das núpcias do cordeiro, de poder participar da glória Jesus junto do Pai”.
O tão aguardado Domingo de Páscoa, ao celebrar a Ressurreição de Cristo no “dia que o Senhor fez para nós, dia de louvor e alegria”, foi comemorado de forma diferente esse ano, devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Durante a Santa Missa, Dom Francisco aproveitou para realizar uma reflexão para todos os fíeis sobre as necessidades dos corações e da consciência. “Esse tempo de pandemia tem nos revelado uma série de coisas graves que a humanidade tem cometido e esquecido que estar contra os projetos de Deus. Tem revelado por exemplo que nós precisamos ser mais solidários, nós precisamos dá um descanso à natureza. Esse tempo deve colocar nossos corações e nossas consciências no lugar”, comentou o sacerdote.
Para Dom Edimilson, o Domingo de Páscoa também revela que a Igreja não é a Igreja do sétimo dia, os discípulos de Cristo fazem a experiência do primeiro dia da semana para indicar que, pelo Sangue de Cristo, e pelo mistério da Sua Morte e Ressurreição, foi inaugurado uma nova criação. “O homem velho foi sepultado, o homem pecador deve ser deixado para trás, pois vamos banhados em Cristo, é assim a antífona cantada na noite santa da Vigília Pascal: ‘Banhados em Cristo, somos uma nova criatura…’”, expressou o bispo.
O Domingo de Páscoa celebra a passagem da morte para a vida por meio da Ressurreição de Jesus Cristo. Para os cristãos, segundo o bispo, a maior festa do calendário cristão, celebrada no domingo (12), é sinônimo de transformação e nova chance, ou seja, é hora de refletir sobre a vida e fazer o bem para o próximo.
Em sintonia com o momento pandêmico em que o mundo está vivendo, o bispo aproveitou para recordar, ao finalizar sua homilia, que os desafios deste tempo apontam para um novo “acordar”. “A vida às vezes nos dá umas pancadas, para que a gente possa acordar. Como o Papa nos ensina: ‘Preparai-vos para os bons tempos, convertendo-nos, sendo boas pessoas, e aprendendo com as dificuldades que podemos ir mais longe.’”, concluiu.
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Créditos das fotos: Patrick Souza |Pascom de Sant'Ana
Crédito do texto: Gabriela Parron | Amex